*AME – pedalando na África*
Atrofia Muscular Espinhal (AME) é divulgada por brasileiros na Cape Epic por Carlos Sarli
Apesar do pouco tempo de existência, a Cape Epic já se tornou uma das mais esperadas provas de mountain bike do mundo. A ultramaratona sobre selim cruza a província sul-africana de Cabo Ocidental, que vai do oceano Índico até o Pacífico, e passa por cima de qualquer barreira natural. Tudo em dupla, sem desgarrar do parceiro, durante 966 quilômetros e uma ascensão somada de 18.529 metros. Em algumas das oito etapas da aventura são registradas temperaturas superiores a 40ºC, com animais selvagens e paisagens virgens.
A Cape Epic altera a sua rota a cada ano, mas as cidades de largada e chegada são mantidas: Knysna, no extremo leste da província, e Lourenford, no oeste, nas cercanias da Cidade do Cabo, a chamada Wineland (região de produção de vinho). A largada desta, que é a maior maratona do gênero no mundo, será no dia 26 de março, com 1.200 ciclistas amadores e profissionais ralando durante nove dias. No mínimo eles devem ter uma grande experiência, como é o caso do cearense José Filho e do paulista Michel Bögli, que pedalaram em competições como Race Across America e Ironman. Eles levam para a África do Sul não só a bandeira do Brasil e a disposição de pedalar ao extremo da capacidade humana, mas também uma causa de importante divulgação no mundo: a Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença que afeta as células localizadas na espinha dorsal e atinge os principais nervos motores que controlam os músculos.
Com a bandeira da causa em primeiro plano, a dupla conseguiu um convite – wild card – e conquistou a cobiçada vaga para a disputa. A divulgação da causa foi inicialmente concebida por Zé Filho, pai de Tiago, 10, que é portador de AME. Com o projeto desenvolvido, a aventura foi batizada de Ceará na África e deverá ajudar na melhoria das condições de tratamento de portadores de AME no Ceará, bem como conscientizar o país sobre esse tema pouco conhecido e que exige uma grande assistência ao portador, como respiradores e técnicos de enfermagem durante 24 horas. O desafio da dupla deve orgulhar o Brasil não apenas pela tremenda aventura, mas pelo coração solidário dos ciclistas.
Fonte: site Revista Trip
Atrofia Muscular Espinhal (AME) é divulgada por brasileiros na Cape Epic por Carlos Sarli
Apesar do pouco tempo de existência, a Cape Epic já se tornou uma das mais esperadas provas de mountain bike do mundo. A ultramaratona sobre selim cruza a província sul-africana de Cabo Ocidental, que vai do oceano Índico até o Pacífico, e passa por cima de qualquer barreira natural. Tudo em dupla, sem desgarrar do parceiro, durante 966 quilômetros e uma ascensão somada de 18.529 metros. Em algumas das oito etapas da aventura são registradas temperaturas superiores a 40ºC, com animais selvagens e paisagens virgens.
A Cape Epic altera a sua rota a cada ano, mas as cidades de largada e chegada são mantidas: Knysna, no extremo leste da província, e Lourenford, no oeste, nas cercanias da Cidade do Cabo, a chamada Wineland (região de produção de vinho). A largada desta, que é a maior maratona do gênero no mundo, será no dia 26 de março, com 1.200 ciclistas amadores e profissionais ralando durante nove dias. No mínimo eles devem ter uma grande experiência, como é o caso do cearense José Filho e do paulista Michel Bögli, que pedalaram em competições como Race Across America e Ironman. Eles levam para a África do Sul não só a bandeira do Brasil e a disposição de pedalar ao extremo da capacidade humana, mas também uma causa de importante divulgação no mundo: a Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença que afeta as células localizadas na espinha dorsal e atinge os principais nervos motores que controlam os músculos.
Com a bandeira da causa em primeiro plano, a dupla conseguiu um convite – wild card – e conquistou a cobiçada vaga para a disputa. A divulgação da causa foi inicialmente concebida por Zé Filho, pai de Tiago, 10, que é portador de AME. Com o projeto desenvolvido, a aventura foi batizada de Ceará na África e deverá ajudar na melhoria das condições de tratamento de portadores de AME no Ceará, bem como conscientizar o país sobre esse tema pouco conhecido e que exige uma grande assistência ao portador, como respiradores e técnicos de enfermagem durante 24 horas. O desafio da dupla deve orgulhar o Brasil não apenas pela tremenda aventura, mas pelo coração solidário dos ciclistas.
Fonte: site Revista Trip